Quando falamos de novos profissionais que surgem no mercado, como o comprador do futuro, é natural que se pense em quais inovações esse profissional tende a trazer. Dessa forma, uma das grandes necessidades é a chamada gestão de categorias.
O comprador do futuro depende, principalmente, de uma boa base para conseguir atuar, com insumos para realizar as operações da melhor maneira possível. Por isso, a gestão de categorias começa a entrar na pauta das principais empresas do mercado.
Esse processo já é conhecido mundialmente, e conforme o Open Standards Benchmarking da APQC, empresas que aderiram à gestão de categorias recebem entregas de fornecedores em um prazo de seis dias. Ou seja, é menos da metade do prazo das que não realizam o mesmo processo, podendo chegar aos 14 dias de espera.
O processo começa a fazer ainda mais barulho quando entramos na gestão de categorias em T.I., já que aqui temos uma área onde o tempo de resposta é crucial. Afinal, com o surgimento de novas tecnologias, naturalmente esperamos que tudo ocorra com uma velocidade maior.
O que é a categoria de um produto?
É claro que antes de entender como gerir uma categoria, se faz necessário entender exatamente o que é a categoria dentro de uma empresa. Nesse caso, vamos falar um pouco sobre o que seria esse conceito.
A categoria é um grupo, onde estão organizados produtos homogêneos, ou seja, que juntos realizam a mesma função. Além disso, podemos entender os produtos como soluções de um mesmo problema.
O uso das categorias é muito simples, funcionando principalmente para evitar que se tenha um grande estoque com produtos sem organização. Dessa forma, a gestão de categorias vai trabalhar com a segmentação de produtos, estabelecendo uma divisão coerente e de resultados.
Quando trazemos para categorias em T.I. estabelecemos alguns grupos básicos, por exemplo, a divisão entre infraestrutura e softwares. Outro exemplo é a estrutura necessária para se ter uma rede de telecomunicações funcionais.
O que é gestão de categorias?
Agora que o conceito de categoria já está bem definido, precisamos moldar uma definição concreta para a gestão de categorias. Entretanto, muito já se tira apenas do termo “gestão”.
Podemos entender esse processo como uma grande parceria estratégica entre empresa e fornecedor. Ou seja, é estabelecer uma maneira mais otimizada para desenvolvimento comercial.
Da mesma maneira que a empresa organizou seus produtos em categorias, a gestão das categorias diz respeito a separar os gastos conforme o grupo escolhido. Ou seja, dividimos as categorias em grupos menores, considerando as funções exercidas.
Para deixar o conceito mais consolidado, um exemplo no setor de tecnologia seria:
- infraestrutura – cabeamentos, aparelhos de acesso à internet;
- software – licenças pagas de determinadas ferramentas, aplicativos móveis.
É claro que a quantidade de categorias e principalmente os produtos envolvidos vão depender diretamente da empresa em questão. Afinal, a gestão de categorias dentro do PDV é exatamente para organização interna e estratégia.
4 bases da gestão de categorias
Entendendo se tratar de um processo complexo que pode determinar o momento de uma empresa, a gestão de categorias precisa se basear em critérios sólidos. Por isso, algumas ações são a base para que a empresa consiga funcionar.
Outro ponto importante é lembrar que esse não é um trabalho único e deve ser feito apenas uma vez, já que precisa ocorrer enquanto a loja operar. Afinal, pouco adianta ter um bom resultado em um momento específico e queda de rendimento posteriormente.
Dessa forma, elencamos as quatro principais bases para uma boa gestão de categorias.
1. Compras alinhadas à estratégia da empresa
O pensamento é simples: para conseguir gerar um retorno importante, o processo de compra de produtos precisa estar alinhado com a empresa. Ou seja, não pode existir uma categoria sendo alimentada enquanto a empresa pensa em descontinuá-la em pouco tempo.
Nesse caso, a chave para uma boa gestão é alinhar com as estratégias da companhia, principalmente para conseguir o desenvolvimento de ações pensadas para as estratégias comerciais.
2. Atuação nos requisitos básicos
Mesmo que a gestão de categorias venha, com o comprador do futuro, para mudar os padrões do mercado comercial, nem tudo pode ser simplesmente modificado. Na verdade, a base de uma boa gestão é exatamente otimizar o já existente.
Dessa forma, para fazer a gestão, o profissional precisa considerar todas as necessidades básicas da empresa. Por exemplo, no setor de tecnologia, as compras devem prezar por durabilidade e capacidade de entrega dos equipamentos.
3. Atenção aos fornecedores
Os fornecedores estão na base da gestão de categorias. Eles são a parte mais delicada de todo esse processo.
Ao lidar com fornecedores, é preciso estar atento a cada possibilidade de melhoria nos fornecimentos, como oportunidades mais estratégicas. Além disso, busque sempre por fornecedores que estejam inovando, construindo algo mais novo e otimizado.
4. Estudo de orçamento
Assim como os requisitos básicos, o orçamento básico também deve entrar na conta para a criação e manutenção da gestão de categorias. Por exemplo, o teto de gastos para determinada operação.
Então, quer saber mais sobre a gestão de categorias e como ela se aplica ao setor de telecomunicações? Basta acompanhar nosso blog e estar por dentro dos nossos artigos.
Além disso, fale com nossa equipe para solicitar uma análise completa da sua empresa.
Fabio Furlan é Fundador e Diretor na Telecomplus.